Cuba acolherá hoje e durante três dias a 170 especialistas de 10 países que querem compartilhar suas experiências no ensino a surdo-cegos.
À Primeira oficina sobre surdo-cegueira "Defendendo a esperança", que será realizada até a quarta-feira próxima no Palácio de Convenções, participam especialistas de Angola, Argentina, Colômbia, El Salvador, Espanha, México, Panamá, Porto Rico e Venezuela.
Queremos propiciar um espaço de intercâmbio e sensibilizar à opinião pública sobre a atenção a esse tipo de incapacidades, expressou Kenia Noguera, assessora técnico-docente do Centro de Referência Latino-americano para a Educação Especial.
É um encontro para o intercâmbio de experiências, explicou recentemente a diretora de Ensino Especial do Ministério de Educação, Moraima Orozco.
Entre as temáticas fundamentais contam-se a concepção multisetorial e comunitária da atenção integral dos surdo-cegos, bem como a família e seu papel protagônico na educação de seus filhos.
Igualmente os especialistas debaterão sobre a formação e capacitação de docentes para a atenção dessas incapacidades, além da orientação e mobilidade.
Cuba, que tem mais de 600 professores para atender 130 crianças e adolescentes com essas afecções em todas as províncias, não se detém aos altos custos desse ensino com o propósito de integrar à sociedade, expressou Orozco.
A cifra não é majoritária e em qualquer país poderia ser insignificante a não ser pela vontade política do Estado cubano, acrescentou.
É uma formação custosa de uns 900 pesos (similar a dólares à mudança oficial) ao mês por criança, sem incluir as despesas em transporte e de guias-intérpretes, afirmou depois de destacar a participação do professor tratando de educar a uma criança.
Fonte: www.prensa-latina.cu |
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