terça-feira, 26 de julho de 2011

Estados Brasileiros em Libras

Aprenda LIBRAS Cultura Surda

Aprenda LIBRAS: Continentes

EDITAL DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Nº 039/2011 - ANEXO I - EDITAL SIMPLIFICADO COM PRORROGAÇÃO

SENAC RECRUTA E SELECIONA

CARGO: Intérprete de Libras – Língua Brasileira de Sinais

FUNÇÃO: Intérprete

LOTAÇÃO PREVISTA: FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC GOIÁS

VALOR HORA: R$ 13,19 (Treze reais e dezenove centavos)

PRÉ-REQUISITOS: Ensino Médio Completo, Preferencialmente Ensino Superior

Capacitação em LIBRAS de 120 horas, com certificado; Certificação em
proficiência em tradução/interpretação de LIBRAS pelo MEC.

Experiência mínima de 06 (seis) meses na função e/ou em atividades similares

Facilidade de comunicação, senso de organização, disciplina e planejamento; Senso ético, proatividade e dinamismo.

JORNADA DE TRABALHO MÍNIMA: 06 horas mensais

DESCRIÇÃO SÚMARIA DO CARGO: Traduzir e interpretar oralmente e/ou na língua de sinais, de forma simultânea ou consecutiva, de um idioma para outro, discursos, debates, textos, formas de comunicação oral e/ou eletrônica, respeitando o respectivo contexto e as características culturais das partes envolvida.

Executar outras tarefas de mesma natureza e requisitos semelhantes.

PERÍODO DE INSCRIÇÃO: 11/07/2011 Prorrogado até dia 29/07/2011

HORÁRIO/INSCRIÇÃO: Das 14:00h às 17:00h (pessoalmente)

TAXA DE INSCRIÇÃO: R$ 15,00 (quinze reais)

DOCUMENTAÇÃO/INSCRIÇÃO: Ficha de inscrição preenchida;
1 foto 3X4, Currículo Vitae;
Fotocópia e original do Comprovante de Escolaridade;
Fotocópia e original do Comprovante de Experiência;
Fotocópia e original dos Documentos Pessoais e da CTPS.

INFORMAÇÕES/INSCRIÇÕES: Seção de Recrutamento e Seleção - SRS
Rua 31-A nº 43. Setor Aeroporto - Goiânia/GO

sábado, 16 de julho de 2011

Cuba Especialistas de 10 países dividem experiências na surdez-cegueira

  

 Cuba acolherá hoje e durante três dias a 170 especialistas de 10 países que querem compartilhar suas  experiências no ensino a surdo-cegos.

  À Primeira oficina sobre surdo-cegueira "Defendendo a esperança", que será realizada até a quarta-feira próxima no Palácio de Convenções, participam especialistas de Angola, Argentina, Colômbia, El Salvador, Espanha, México, Panamá, Porto Rico e Venezuela.

Queremos propiciar um espaço de intercâmbio e sensibilizar à opinião pública sobre a atenção a esse tipo de incapacidades, expressou Kenia Noguera, assessora técnico-docente do Centro de Referência Latino-americano para a Educação Especial.

É um encontro para o intercâmbio de experiências, explicou recentemente a diretora de Ensino Especial do Ministério de Educação, Moraima Orozco.

Entre as temáticas fundamentais contam-se a concepção multisetorial e comunitária da atenção integral dos surdo-cegos, bem como a família e seu papel protagônico na educação de seus filhos.

Igualmente os especialistas debaterão sobre a formação e capacitação de docentes para a atenção dessas incapacidades, além da orientação e mobilidade.

Cuba, que tem mais de 600 professores para atender 130 crianças e adolescentes com essas afecções em todas as províncias, não se detém aos altos custos desse ensino com o propósito de integrar à sociedade, expressou Orozco.

A cifra não é majoritária e em qualquer país poderia ser insignificante a não ser pela vontade política do Estado cubano, acrescentou.

É uma formação custosa de uns 900 pesos (similar a dólares à mudança oficial) ao mês por criança, sem incluir as despesas em transporte e de guias-intérpretes, afirmou depois de destacar a participação do professor tratando de educar a uma criança.




Fonte: www.prensa-latina.cu

terça-feira, 12 de julho de 2011

SBPC JOVEM

Olá pessoal,


Oficina de "Comunicação em LIBRAS" na SBPC Jovem. É grátis.
Público alvo: Adolescentes e Jovens do ensino fundamental, médio e tecnológico
Data: 14 e 15/07/2011
Local: Centro de Aulas A - UFG
Horário: 16:00 - 16:50

Participe!!! Não perca a oportunidade de aprender a se comunicar com os surdos

quarta-feira, 6 de julho de 2011

1º Seminário LSQ/LIBRAS – Línguas de sinais no Canadá francês e no Brasil: integração social e pleno exercício da democracia

Datas: 14, 15 e 16 de setembro de 2011 

Presença confirmada: Professora doutora Anne-Marie Parisot (Departamento de linguistica e de didática de línguas na Universidade do Quebec em Montreal e diretora do Grupo de Pesquisa sobre a LSQ e o Bilingüismo Surdo). Haverá tradução e interpretação consecutivas das atividades do evento.
Local: FL- UFG

Entrevista com a modelo surda Ariana Martins

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Estudantes de medicina aprendem libras para atender pacientes surdos


Disciplina é optativa em universidade em Divinópolis.
Voluntários com surdez ajudam no aprendizado.

Alunos de medicina da Universidade Federal de São João Del Rei, no campus em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais, estão tendo a oportunidade de fazer uma disciplina inclusiva neste semestre: um curso de libras, a língua brasileira de sinais.
A disciplina optativa foi incluída na grade curricular com o objetivo de melhorar o atendimento a pacientes com surdez. “O profissional que sabe a línguas dos sinais vai atender com mais efetividade, vai conseguir comunicar bem, passando aquilo para o surdo, e o surdo vai se sentir seguro”, disse a professora de libras Graciele Kerlen.
Dois voluntários participam das aulas e ajudam no aprendizado dos universitários. Rafael Lacerda está no quinto período de medicina e já concluiu a disciplina. Para ele, isso é um diferencial na carreira. “Eu vou levar isso para o resto da vida, eu tenho certeza que eu conseguiria atender uma pessoa deficiente com tranqüilidade. Eu acho que vai ser importante”, disse o estudante.
Mariana Oliveira, que precisa da linguagem dos sinais para se comunicar com outras pessoas, aprovou a iniciativa da universidade. “Vai ser bom, vai estar nos ajudando, respeitando a nossa cultura, nossa língua. Com muita calma, nós iremos aos médicos e seremos melhor atendidos”, disse usando libras.

Fonte: G1

Revista da FENEIS

Confira na nova Revista da Feneis uma matéria especial sobre a manifestação dos surdos em Brasília.

A edição 44 está disponível para download e em breve será disponibilizada na versão em Libras. 
                   Clique aqui e conheça a revista

Jô Soares entrevista Vanessa Vidal

Vejam que entrevista maravilhosa com a linda Vanessa Vidal. Ela mostra ao Brasil a sua história de superação e sobre a cultura dos Surdos. Parabéns Vanessa!!!!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Será que existe educação de surdos na Indonésia?

Introdução

     O arquipélago conhecido como indonésia é oficialmente conhecido por Republica da Indonésia, possui 17. 508 ilhas das quais, cerca de 6000 são habitadas. As mais conhecidas são Java, Samatra, Bornéu (compartilhada pela Malásia e por Brunei), Nova Guiné (compartilhada com  Papua-Nova Guiné) e Celebes 
     O nome "Indonésia" surgiu de uma derivação do latim indus e do grego nesus, que significa "ilha".
     Isso chama bastante atenção, pois se o ensino de surdos em alguns países que têm faixas territoriais unificadas já sofrem alterações quanto a metodologias e currículos. Como ocorreria em um país formado por ilhas? Seria difícil um contato efetivo entre os surdos que vivem nesses lugares fragmentados? Ou haveria uma unidade, língua padrão estabelecidas nestas ilhas ou cada ilha teria seu próprio sistema de comunicação de surdos?
     A resposta encontrada é que os surdos nativos de lá falam língua de sinais a ISL (indonesian sign language),  BIM( malaysian sign language) e ainda kata kolok uma língua de sinais utilizada em Bali.
     Outra questão muito importante é a religião que também diferencia o ensino nas escolas entre islâmicos e nativos que tem sua origem hinduísta. Portanto como veremos há sempre dois currículos para cada série.

Os surdos

Até estes dias, a vida de pessoas com deficiência e pessoas surdas na Indonésia ainda estão marginalizados tanto estrutural como culturalmente. Há injustiça para obter os seus direitos à educação, emprego, saúde, social, cultura, direito, acesso para obter informações e utilizar as instalações públicas. Em outras palavras, não há discriminação contra pessoas com deficiência na sociedade. Atitudes em relação à deficiência são muito ruins na Indonésia, e há uma associação persistente de comprometimento com o mal-fazer.
A maioria das pessoas têm vergonha sobre a deficiência, e as crianças surdas são, por vezes escondido, especialmente em áreas rurais. Algumas das pessoas surdas nas organizações que trabalham com seus pais dizem que eles vêm para reuniões na esperança de que eles vão "tornar-se normal", proibindo-os de usar a linguagem de sinais. Confrontados com atitudes negativas como esta, as crianças surdas geralmente crescem até têm baixa auto-estima e pouca auto-confiança.
Muitas pessoas estão ocupados com sua própria importância; tentando conseguir mais dinheiro, perseguindo operadoras melhor, e pensar para obter posições mais altas, ou mesmo fazer batata para seu próprio bem como eles se esqueceram de seu entorno que necessitam de suas mãos.

A educação

                A responsabilidade da educação na Indonésia é do Ministério da Educação Nacional 
(Republik Kementerian Pendidikan Nasional Indonésia ou Kemdiknas, o antigo Departamento de Educação e Cultura da Indonésia) e do Ministério de Assuntos Religiosos da Indonésia (Republik Indonesia Kementerian Agama ou Kemenag).  O ensino de nove anos é obrigatório, sendo seis anos no ensino fundamental e três na escola sencundária.    Já as escolas islâmicas são da responsabilidade do Ministério de Assuntos Religiosos.

Como é definida a educação na Indonésia:
É um esforço de ter um ambiente de estudo e processo de educação para o aluno se desenvolver ativamente o seu próprio potencial e ganhar um nível religioso e espiritual, personalidade, consciência, inteligência, comportamento e criatividade para si próprio e para outras pessoas e a própria nação.
Educação Formal e Não formal
A educação na constituição é dividida em duas partes principais que são: educação formal e não formal.
Educação formal é dividida em três níveis que são:
  • Educação primária
  • Educação secundária
  • Educação terciária
As escolas podem ser pelo governo (Negeri) ou privado (Swasta). Tem escolas particulares que se referem como “nacional mais escolas” que significa que o ensino é além das exigências mínimas do governo, como o uso do curriculo inglês ou internacional e além do currículo internacional
Foi introduzido pelos holandeses  um sistema de educação formal para os indonésios, porém somente algumas crianças eram privilegiadas de ter esse sistema de educação. O sistema apresentado teve semelhança com o sistema atual. Veja os seguintes níveis.

* ELS (Holandês: Europeesche Lagere School) - Escola Primária para os europeus
    * HIS (Holandês: Hollandsch Inlandsche-Escola) - Escola Primária de Nativos
    * Mulo (Holandês: Onderwijs Meer Uitgebreid Lager) - Middle School
    * AMS (Holandês: Algeme (e) ne Escola Middelbare) - High School ou da faculdade
    * HBS (Holandês: Hogere Burger School) - Pré-Universitário


Escolas como Ahmad Dahlan fundada Muhammadiyahin em novembro de 1912 3 Ki Hajar Dewantara fundada em Taman Siswa em julho de 1922. Pesatren foram criadas após o início da segregação entre holandeses e indonésios.
Enquanto era colonia da Holanda na Indonésia foi estabelecido um número de universidades.  Como:
    * Escola Tot Opleiding Van Indische Artsen ou STOVIA, uma escola médica em Batavia
    * Nederland-Indische Artsen School, ou Nias, uma escola de medicina em Surabaja
    * Rechts Hoge School, uma escola de lei em Batavia
    * De Technische Escola Hoges, ou THS, uma escola técnica em Bandung

            Em 1930 foi introduzido a educação formal limitada a quase todas as províncias do Índias Orientais Holandesas.

Ano letivo

É dividido em dois semestres. Começando no início de julho e terminando em dezembro. Já o segundo semestre começa em janeiro e termina em julho.
Como já estudamos acima os estágios. Agora  veremos o nível e a idade típica de Grau
  • Pré – escolar
  • Pré-escola playgroup 04/03
  • Kindergarten 06/04
  • Escola primária
  • Primeiro grau 6-7
  • Grau 2 7-8
  • 3 Grau 8-9
  • 4 Grau 10/09
  • Grau 5 10-11
  • 6 Grau 11-12
  • Escola secundária
  • 7 ª série 13/12
  • 8 Grau 13-14
  • 9 ª Série 14-15
  • Escola secundária
  • Grau 10 15-16
  • 11 º ano 16-17
  • 12 º Grau 17-18
  • Ensino pós-secundário
  • Terciário educação que corresponde ao Ensino superior (faculdade ou da universidade) Idade variar (geralmente quatro anos, referido como Freshman, Segundo ano, Junior e Ano sênior)
  • Pós-graduação
  • Educação para adultos
Como começa a escolarização das crianças
A criança começa ter contato com ensino a partir dos 2 anos de idade, em geral, começa a assistir a pré-escola playgroup, conhecido como PAUD (Pendidikan Anak USIA Dini). Aos 4 anos já frequenta a creche (Taman Kanak-Kanak). Isso não é obrigatório para todas as crianças, mas tem o objetivo de preparar as crianças para a escola primária.
Existem 49.000 jardins de infância na Indonésia sendo que 99,35% são privadas. Os anos de infância são divididos em  duas classes A e B.
 

Ensino Fundamental

Com 6 -11 as crianças participam da Sekolah Dasar (SD) (Escola Primária literalmente). De acordo com  a constituição nacional esse nível de educação é obrigatório. Sendo 93% das escolas públicas.
Parecida com a educação de países como Estados Unidos e Austrália, os estudantes devem estudar por seis anos para completar este nível. Tem programas de educação acelerada, para alunos com bom desempenho, podendo terminar o ensino fundamental em um ano a menos, sendo cinco anos de estudos.
Madrasah Ibtidaiyah (MI) segue um curriculo focado em Árabe e Islã.
 High School júnior
Conhecido como  "SMP" (Sekolah Menengah Pertama) faz parte da educação primária. Após terminar o ensino fundamental, os alunos assistem School por três anos a partir da idade de 12-14. Após esse período o aluno pode ir para a escola secundária.


Madrasah Tsanawiyah (MTs) é o equivalente islâmico do SMP.


Senior High School

É uma escola pública em Jacarta.
Tem dois tipos de ensino médio. O primeiro tipo é conhecido como "SMA" (Sekolah Menengah Atas) e o segundo tipo é SMK (Sekolah Menengah Kejuruan). Os estudos nos dois se diferem. Sendo os alunos da SMA sendo preparados para universidade e os SMK para o mercado de trabalho.
Os alunos da SMA são divididos em três grupos de estudos na 11ª série, ou seja, ciências, estudos sociais e linguísticos. Baseados na constituição do país os alunos não têm que frequentar a escola que os cidadãos exigem apenas nove anos de educação. Existem um número muito pequeno de escolas de ensino médio no país sendo um pouco abaixo de 9.000 escolas.
Madrasah Aliyah (MA) é o equivalente islâmico da SMA, e Aliyah Madrasah Kejuruan (MAK), o equivalente islâmico da SMK.

Ensino Superior

Após formarem na escola os alunos podem frequentar uma universidade. Têm se dois tipos de ensino que são: público e privado. Também existem quatro tipos de instituição de ensino superior que são:  Universidades, Institutos, Academias e Institutos Politécnicos.
Também existem diferentes graus de ensino superior que são denominados:

  • Diploma 3 (D3)
  • Diploma 4 (D4)
  • Strata 1 (S1)
  • Strata 2 (S2)
  •  Strata 3 (S3)
Grau do idioma Inglês
  • Grau D3 Ahli Madya Associado
  • Grau de Bacharel D4 Sarjana
  • Grau de Bacharel S1 Sarjana
  • Grau S2 Magister Mestre
  • S3 Doktor Doutorado

Educação de alunos com necessidades especiais
Os alunos com necessidades especiais tem o direito de escolher se quer ir para uma escola separada, chamada de  Sekolah Luar Biasa (literalmente: Escola Extraordinária) ou escola inclusiva.

Os estudantes estrangeiros

A maioria dos estudantes vêm da Malásia. Há cerca de 6.000 estudantes estrangeiros. E os cursos mais procurados são medicina, farmácia, Islam e engenharia. Principalmente na Universidade da Indonésia, Bogor Instituto Agrícola e Instituto de Tecnologia de Bandung.

Conclusão
Através das pesquisas realizadas pode-se concluir que não há uma educação efetivamente voltada para os surdos. Eles recebem o ensino de língua de sinais por ONGs ou outros tipos de trabalhos voluntários. No que se refere à questões como interpretes e curriculum para o ensino da língua de sinais não houve registros deste tipos de serviço sendo oferecido pelo governo.
Na maioria das vezes ONGs que trabalham com outros tipos de deficiência também visam o atendimento tanto dos surdos ou como encontrado “problema de audição”, quanto surdo-cegueira. Porém num país que é o quarto mais populoso do mundo vê-se que ainda não foi possível realizar com eficácia o que chamamos de educação de surdos. Não é oferecido algum tipo de apoio ou monitoria dentro do ensino. Isso leva à reflexão: os seres humanos entraram verdadeiramente no século XXI? Eles atingiram o grau máximo da evolução da espécie ou apenas não desenvolveram a capacidade de perceber que existem diferenças e que elas podem ser maravilhosas, cada um tem uma barreira, mas com o incentivo certo elas serão transponíveis.